BLOGGER FABIO LAZARINI

segunda-feira, 26 de março de 2012

CINEASTA JAMES CAMERON,DOS FILMES "TITANIC" E "AVATAR" VOLTA A SUPERFÍCIE APÓS VISITAR O PONTO MAIS PROFUNDO DO OCEANO PACÍFICO (WORLD NEWS)

James Cameron acena de dentro do submarino que o levou ao ponto mais profundo do Oceano Pacífico

O cineasta canadense James Cameron, 57, dos filmes "Titanic" e "Avatar", voltou são e salvo para a superfície depois de realizar um mergulho submarino até o ponto mais profundo do oceano, as Fossas Marianas, à bordo do Deepsea Challenger, pequeno veículo para exploração oceânica.

"Acabei de voltar do ponto mais profundo do oceano. Chegar ao fundo do poço nunca foi tão bom", comemorou Cameron no Twitter --ele foi a primeira pessoa a realizar um mergulho sozinho ao fundo da fossa.

O diretor atingiu o local às 7h52 desta segunda-feira (18h52 de domingo, em Brasília), de acordo com a National Geographic, que classifica o local como o "mais hostil" do planeta.

Antes da viagem, o diretor escreveu que se preparava para se tornar a primeira pessoa em 50 anos a visitar a parte mais profunda do oceano, para filmar um documentário em 3D. "Hoje é a culminação de um projeto que já dura 7 anos. É finalmente o dia do mergulho".

Cameron passou seis horas explorando e filmando o leito da Fossa das Marianas, localizada a cerca de 320 quilômetros da ilha de Guam, no Pacífico Sul. Imersa em uma escuridão permanente, a fossa é como uma cicatriz de 2.550 km de extensão no leito marinho do Pacífico, e tem até 11 km de profundidade.


O Monte Everest, a montanha mais alta da Terra, tem 8.850 metros de altitude.

Segundo a "National Geographic", O engenheiro suíço Jacques Piccard e o capitão da Marinha americana Don Walsh são os únicos que já desceram àquele local, mas sua expedição, em 1960, durou apenas 20 minutos.

O batiscafo Deepsea Challenger ("Desafiante do Mar Profundo", em tradução livre) foi construído em segredo na Austrália e é descrito pelo diretor como um "torpedo vertical".


Antes do Challenger, os veículos submarinos mais avançados do mundo haviam sido projetados por governos e o mais eficiente deles, um veículo japonês, alcança cerca de 6,5 quilômetros de profundidade.

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