BLOGGER FABIO LAZARINI

terça-feira, 27 de agosto de 2013

NEVE ATINGE 40 CIDADES DO SUL E FAZ PAVILHÃO DESABAR EM GRAMADO RS...(WORLD NEWS BRASIL)

Ainda sob os efeitos das fortes chuvas do fim de semana, o Rio Grande do Sul registrou nesta terça-feira (27) uma das mais intensas quedas de neve dos últimos anos. Segundo o serviço privado de meteorologia Metsul, o fenômeno foi registrado em pelo menos 35 cidades do Estado e em outras cinco de Santa Catarina.

A quantidade atípica de flocos causou transtornos em alguns municípios. Em Gramado, principal cidade turística da serra gaúcha, o teto do pavilhão de um centro de eventos desabou.


O local estava vazio no momento e ninguém se feriu. A prefeitura, responsável pelo centro de eventos, diz que não nevava com tanta intensidade no município desde 1994.

Pelo menos duas rodovias federais no interior gaúcho precisaram ser bloqueadas durante a madrugada devido ao acúmulo do gelo nas pistas: a BR-116, em Vacaria, e a BR-285. Outras três estradas estaduais também ficaram cobertas de neve.

Em Santa Catarina, nevou em cinco cidades da serra, de acordo com o Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de SC). Em São Joaquim, o acúmulo de neve chegou a sete centímetros.
 A neve atingiu a cidade de São Joaquim, em Santa Catarina, na madrugada desta terça-feira (27)

 CHEIAS

Na região metropolitana de Porto Alegre e em cidades próximas, milhares de pessoas ainda estão fora de suas casas devido a inundações e alagamentos. Segundo o último balanço da Defesa Civil do Estado, há 8.150 desalojados ou desabrigados.

Pelo menos 40 casas foram danificadas por deslizamentos. Uma pessoa morreu afogada na segunda-feira na cidade de Montenegro.

A Prefeitura de Novo Hamburgo decretou situação de emergência nesta terça. O abastecimento de água do município foi cortado e as aulas estão suspensas pelo resto da semana.

Para a quarta-feira, a previsão é de temperaturas negativas nas regiões mais altas e geada.

PRÉDIO DESABA NA ZONA LESTE DE SÃO PAULO...(SÃO MATEUS)

Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil trabalham, na tarde desta terça-feira, em busca das vítimas soterradas após um desabamento de um prédio na zona leste de São Paulo.

Cacau, Rana, Beck, Vasty, Jade, Google e Milkar são os principais guias das equipes de resgate. Os sete cães farejadores das raças pastor belga e labrador trabalham desde a manhã em busca de sinais vitais.
 'Achei que ia morrer, o teto desabou e levou tudo', diz sobrevivente

Ao todo, há 200 pessoas empenhadas nas buscas por vítimas no local --entre eles homens dos bombeiros e policiais militares. Há ainda uma retroescavadeira para retirar entulhos jogados na rua e fazer a limpeza do local para facilitar o trabalho do resgate.


 O imóvel que desabou tinha dois pavimentos e ficava na avenida Mateo Bei, altura da rua Margarida Cardoso dos Santos. No local estava em construção uma loja de roupas. Antes, o endereço abrigava um posto de gasolina. Ao todo, cerca de 35 pessoas estavam no prédio.


 Segundo os bombeiros, seis pessoas morreram na queda e outras 24 ficaram feridas. A estimativa é que o trabalho de buscas possa durar até dois dias.


Há um cordão de isolamento que impede a aproximação das pessoas a cerca de 30 metros do acidente. Somente pessoas autorizadas podem ultrapassar a linha de segurança.
Um helicóptero Águia, da Polícia Militar, está pousado em uma rua paralela ao local do acidente. O piloto da aeronave está posicionado para possíveis emergências.




ALVARÁ

Segundo a Prefeitura de São Paulo, a obra que desabou não tinha alvará necessário para construção. De março para cá, o empreendimento já tinha sido multado duas vezes.
Em 13 de março, a Subprefeitura de São Mateus emitiu um auto de intimação e um auto de multa --no valor de R$ 1.159-- por falta de documentação no local da obra. No dia 25 do mesmo mês, a subprefeitura emitiu outra multa pelo não cumprimento da intimação anterior, no valor de R$ 103.500, e embargou a obra.

No dia 10 de abril, os engenheiros responsáveis apresentaram o pedido de Alvará de Aprovação de Edificação Nova na subprefeitura. Porém, não foi pedido o alvará de execução da obra. Mesmo assim, eles deram início às construções. Os engenheiros recorreram das multas, o que ainda está sendo analisado pela prefeitura.

"De acordo com o Código de Obras, a obra só poderia ter sido iniciada, mesmo sem resposta da subprefeitura, caso tivessem decorridos os prazos dos dois pedidos, ou do pedido conjunto (alvará de aprovação e alvará de execução). Ainda assim, a obra ficaria sob inteira responsabilidade do proprietário e profissionais envolvidos e estaria sujeita a adequações ou até demolição", diz nota da prefeitura.