BLOGGER FABIO LAZARINI

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

CIENTISTAS CORREM PARA USAR ROBO PHILAE ANTES DE FIM DE BATERIA...(AGENCIA ESPACIAL INTERNACIONAL)

O veículo Philae, estabilizado na superfície de um cometa, está recebendo pouca luz em seus painéis solares, o que pode comprometer a duração da sua bateria - e afetar a missão.
Cientistas que trabalham no projeto espacial analisam como movimentar o robô para que receba mais luz.
O Philae - que fez duas tentativas de aterrissar no cometa antes de lograr a missão - está estacionado à sombra de um penhasco a 1km do local planejado e recebe cerca de 90 minutos de iluminação a cada rotação de 12 horas do cometa.
Isto é insuficiente para recarregar o sistema de baterias a partir do momento em que a carga principal do veículo se esgote. O Philae se destacou da sonda Rosetta há mais de 60 horas.
O chefe de operações da Agência Espacial Europeia em Damstadt (Alemanha), Paolo Ferri, disse que as estimativas de quando isto aconteceria variam entre a tarde desta sexta-feira e a tarde de sábado.
"Depende das atividades, claro. Quanto mais atividades fizermos com o módulo, mais energia consumiremos, e menos tempo teremos", disse Ferri.
O Philae fez o pouso inédito na superfície do cometa 67P na quarta-feira após uma viagem de dez anos. O módulo saltou duas vezes ao aterrissar - o primeiro dos saltos atingiu 1km de altura.

Sobre dois pés

As primeiras imagens enviadas mostram o terreno irregular do cometa. Fotos tiradas pelo Philae mostram o veículo pressionado contra o que parece ser um muro.
A telemetria indica que ele está em um declive ou talvez até mesmo de lado. O que se sabe com certeza é que um dos seus três pés não está em contato com a superfície.
Os cientistas estudam opções como usar algumas das peças móveis do robô para executar um novo salto e tirar o aparelho das sombras. Mas provavelmente não há tempo suficiente para planejar e executar essa estratégia.
A prioridade, agora, é usar o Philae para obter o maior número de informações possíveis sobre o cometa. Neste quesito, pesquisadores estão muito satisfeitos com o desempenho da missão.
A decepção seria não poder usar a broca da sonda para recolher material sob a superfície do cometa a fim de fazer análises químicas em laboratórios.
Este foi um dos principais objetivos da missão. Mas a operação fica dificultada com a sonda tão delicadamente posicionada em apenas dois pés. Forças rotacionais de perfuração poderiam desestabilizar o Philae.
"Queremos perfurar, mas não queremos perfurar e perceber que, como consequência, a missão acabou", disse à BBC um dos pesquisadores da missão, Jean-Pierre Bibring.
Controladores vão analisar o que pode ser feito para apoiar o terceiro pé na superfície. Se isso não for possível, a perfuração poderia ser realizada no fim da janela da bateria primária. Neste momento, cientistas terão pouco a perder.
"Esta é uma decisão operacional muito típica", disse Paolo Ferri. "Primeiro, você obtém tudo o que puder. As coisas arriscadas ficam apenas para o final."

Missão histórica

Independente do que acontecer nas próximas horas, a missão já tem lugar garantido na história.
Os dados do Philae - e aqueles enviados pela Rosetta, que continua a observá-lo à distância - podem transformar o que sabemos sobre os cometas e permitir aos pesquisadores testar várias hipóteses sobre a formação do Sistema Solar e as origens da vida.
Uma teoria sustenta que os cometas foram responsáveis pela distribuição de água aos planetas. Outra ideia é que eles poderiam ter "semeado" a Terra com a química necessária para dar o pontapé inicial na biologia.
"Estes dois dias têm sido absolutamente magníficos", disse o gerente de missão da agência europeia, Fred Jansen. "Quando assumi esse trabalho, há um ano e meio, nunca imaginei que este seria o impacto."
"Claro que, quando as coisas são bem sucedidas, como o módulo tem sido, fazendo medições na superfície, você quer continuar por quanto for possível. Mas a realidade nos diz que há uma quantidade limitada de energia da bateria."

domingo, 9 de novembro de 2014

QUEDA DO MURO DE BERLIM COMPLETA 25 ANOS...(NEWS ALEMANHA)


Símbolo da Guerra Fria dividiu maior cidade alemã por décadas.
Neste domingo, derrubada completa 25 anos.


 Alemanha celebra neste domingo (9) os 25 anos da queda do Muro de Berlim, barreira construída no meio da maior cidade alemã para separar o lado oriental, comunista, do ocidental, capitalista. Veja abaixo 25 fatos ligados a esse símbolo da Guerra Fria:

 Bloso de concreto são colocados para formar o muro, em 1961

Fechamento da noite para o dia

Na madrugada de 13 de agosto de 1961, o governo comunista da Alemanha Oriental fez uma operação para fechar a fronteira de Berlim Oriental para Berlim Ocidental em poucas horas. Soldados passaram arame farpado ao redor do lado ocidental, que permanecia como um enclave capitalista no meio da Alemanha Oriental. 

Isso ocorreu porque, depois da 2ª Guerra Mundial, o lado ocidental da capital alemã havia ficado sob controle de potências ocidentais (Estados Unidos, Reino Unido e França), enquanto a outra parte, assim como a porção leste de toda a Alemanha, haviam caído sob o controle da União Soviética. 

Para evitar que mais e mais cidadãos fugissem para o lado ocidental, o governo oriental fechou a fronteira em poucas horas. Nos meses seguintes, o arame farpado deu lugar a uma estrutura caríssima de muros, torres de guarda e sistemas de vigilância diversos.

Muro sem fim

Os números são impressionantes: eram 43 km de fronteira fechada entre Berlim Ocidental e Oriental, no meio da cidade, com muro, cercas, torres e todo o aparato de segurança. 

Outros 112 km cercavam Berlim Ocidental pela parte externa, para impedir o acesso por outros lados. A instalação tinha 302 torres, 20 bunkers e 259 recintos para cães de guarda. 127 km de cercas com detectores ajudavam a transformar Berlim Ocidental numa ilha à qual ninguém em volta podia ter acesso.

Real propósito

Embora o governo da Alemanha Oriental chamasse a estrutura de “Muro de Proteção  Antifascista”, o próprio posicionamento das cercas e dos guardas já deixava claro que seu objetivo não era impedir “agressores” de entrarem na Alemanha Oriental, mas sim impedir que fugitivos deixassem esse país.

Decisão súbita

Muitas pessoas tiveram de escolher rapidamente de que lado ficar
O fechamento repentino, em 1961, pegou muita gente de surpresa. Inúmeras pessoas tiveram de escolher, em questão de horas, se ficariam do lado comunista ou capitalista, muitas vezes ficando separados de famílias e amigos separados por décadas.


Plano ultrassecreto

A decisão de fechar a fronteira, acertada pela Alemanha Oriental com a União Soviética, foi mantida em sigilo absoluto. O serviço secreto alemão ocidental só ficou sabendo que isso ocorreria três dias antes da onstrução do muro.

Fugas permanentes

Mais de cem mil alemães orientais tentaram fugir para o lado capitalista pelo Muro de Berlim ou pela fronteira entre as duas Alemanhas (outra divisa vigiada com centenas de quilômetros de extensão) entre 1961 e 1988. Mais de  600 deles foram mortos a tiros por soldados ou morriam afogados tentando atravessar algum rio ou nos mais diversos tipos de acidentes. Alguns também se suicidaram ao serem flagrados na tentativa de fuga.

Desistência ou bala

“Alto! Parado! Posto de Fronteira!” eram os comandos que a guarda do Muro de Berlim usava para mandar que os fugitivos parassem. Um tiro de advertência também poderia ser dado. Caso as ordens não fossem respeitadas, os guardas tinham autorização para usar a arma para “impedir” violações da fronteira.

Soldados sob suspeita

Perto do muro de concreto que dava para o lado ocidental, que podia ter até 3,6 metros de altura, havia uma faixa de areia com postes de iluminação que deixavam a fronteira clara como o dia, mesmo durante a noite. Os próprios soldados que vigiavam a fronteira não podia passar dos postes de iluminação, do contrário seriam considerados fugitivos também. A areia servia para que pegadas de eventuais infratores ficassem registradas.

A primeira morte

Ida Siekmann, de 58 anos, vivia no 3º andar de um edifício no centro de Berlim, no lado oriental. Exatamente em sua rua passava a divisa.

Quando viu que a porta de seu prédio, que era acessível pelo lado Ocidental, fora fechado pela polícia oriental, ela decidiu pular pela janela. Logo após o fechamento, era comum moradores do lado oriental pularem das janelas de casas que ficavam exatamente no limite, como a de Ida.
Muitos tinham a queda amortecida por bombeiros do lado ocidental. Ela jogou alguns de seus objetos da janela e pulou em seguida, mas, como o fez rapidamente, caiu no chão, morrendo em decorrência dos ferimentos.
Ela tinha uma irmã do lado ocidental, para o qual tentava fugir. Foi a primeira pessoa a morrer tentando pular o muro.
A última morte
Em março de 1989, poucos meses antes da queda do Muro, Winfried Freudenberg e sua esposa tentaram fugir de balão para o lado ocidental. Eles passaram meses planejando a operação e construindo a aeronave, sem que ninguém percebesse. No dia em que inflaram o balão, a polícia foi avisada e somente ele decolou, pois tiveram medo de que não estivesse cheio o bastante.
Com menos peso do que o previsto, o balão subiu demais, chegando possivelmente a 2 mil metros de altitude. Winfred ficou vagando por horas sobre Berlim, até que, por algum motivo, caiu dele no jardim de uma casa, quebrando praticamente todos os seus ossos e danificando a maioria de seus órgãos internos, o que o levou à morte. Foi a última pessoa a morrer atravessando a fronteira.

 Soldados também morreram

Não só cidadãos fugitivos morreram por causa do Muro de Berlim. Pelo menos oito soldados de fronteira orientais também caíram na cidade tentando defender o limite.

A maioria morreu pouco depois da construção do muro, na década de 1960. O último a morrer foi Ulrich Steinhauer, morto por um colega soldado quando patrulhavam a zona proibida.
Egon Bunge matou Steinhauer para em seguida fugir para o lado ocidental, onde se entregou às autoridades.
Inúmeros apelidos
Além de simplesmente “o Muro”, a construção foi chamada de inúmeros nomes e apelidos pelos alemães e berlinenses em especial: “Muro da Vergonha”, “Muro do Ulbricht” (por causa de Walter Ulbricht, líder comunista responsável pela construção do muro), “Muro de prisão”, “Muro de campo de concentração”, “Muralha de Gulag” (campo de prisioneiros soviético), “Muro da SED” (partido comunista que governava a Alemanha Oriental), “Muro das Lamentações”.


Mão de ferro


O governo alemão oriental, liderado por Erich Honecker até pouco antes da queda, não queria seguir as medidas de abertura implantadas na União Soviética, que nos anos 1980 fazia a Glasnost e a Perestroika, sob liderança de Mikhail Gorbachev.
Honecker insistia em manter seu estado altamente vigiado e com pouquíssima liberdade política.A situação foi ficando insustentável até que Honecker foi forçado a renunciar pelos seus colegas de partido. Foi sucedido por Egon Krenz, que realizou a abertura. Honecker morreria exilado no Chile.
Até tu, URSS?
O ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev e seu ministro das Relações Exteriores na época, Eduard Shevardnadze, pediram ao líder a Erich Honecker, que derrubasse o muro de Berlim em 1987, dois anos antes da queda. O pedido não foi atendido e ficou escondido nas anotações de um dos funcionários mais próximos a Shevardnadze. Foi encontrado pelo historiador da London School of Economics Wladislaw Subok.
Abertura repentina
No dia 9 de novembro de 1989, Egon Krenz, sucessor de Honecker e secretário-geral da SED e mandatário da Alemanha Oriental na época, depois que ficou definido que o Muro iria mesmo cair,  passou a um funcionário chamado Günter Schabowski as informações sobre como seria a abertura de fronteira.  
Schabowski seria o porta-voz que anunciaria a medida à imprensa. Em meio à tensão, Krenz esqueceu de avisar que a passagem seria liberada apenas no dia seguinte. 
Quando estava ao vivo na TV falando que a fronteira seria aberta, Schabowski foi perguntado por um jornalista a partir de quando valeria a medida ele, sem saber o que dizer, respondeu: “ Isso vale, pelo que sei...a partir de agora, impreterivelmente”. Minutos depois já havia gente na fronteira querendo passar.

em entrevista coletiva no dia 9 de novembro,autoridades anunciaram que fronteira seria aberta

A primeira passagem

Às 23h29 do dia 9 de novembro foi aberta a primeira passagem entre os dois lados. O tenente-coronel Harald Jäger, a cargo de um bloqueio na Rua Bornholmer, ao norte da cidade, entra para a história ao deixar os primeiros cidadãos passarem, sem opor resistência. Àquela altura, ele só antecipou o inevitável.

Enquanto isso, na TV

No dia 9 de novembro, o telejornal da TV estatal oriental ainda tentou refrear as massas que iam para o lado ocidental, divulgando que era possível passar pelo muro, mas que era necessária uma autorização, o que não era verdade. Milhares e milhares já estavam cruzando a fronteira e a cidade estava em festa.

Presente para os visitantes

Os cidadãos orientais que obtinham a rara autorização para ir para o lado ocidental só podiam levar pouquíssimo dinheiro. Por isso, a Alemanha Ocidental decidiu que todo visitante oriental teria direito a um dinheiro de “boas-vindas”.

 Quando o muro estava fechado, eram poucos os pedidos, já que quase ninguém podia cruzar a fronteira. Quando ele caiu, no entanto, milhões de alemães orientais queriam receber os 100 marcos, em valor da época, oferecidos pelos vizinhos capitalistas, o que levou a enormes filas nos primeiros dias de abertura.

fila de alemaes orientais para receber o dinheiro de boas-vindas em 11 e novembro de 1989

Unificação ou incorporação?

A Queda do Muro é chamada de reunificação, mas na verdade foi mais uma incorporação da parte oriental, comunista, pelo lado ocidental, capitalista. O sistema de governo, a economia, as instituições, a bandeira, o hino, toda a estrutura da Alemanha Oriental deixou de existir, prevalecendo o que já existia na Alemanha Ocidental. Claro que isso deixou parte da população oriental ressentida, já que o mundo em que viviam desmoronou.

Líder preso

Egon Krenz, o último líder oriental, foi condenado em 1997 a seis anos de prisão por causa da morte de quatro pessoas que tentaram fugir para o lado ocidental. Cumpriu quatro anos de cadeia, depois foi libertado sob condicional.

Diferenças prosseguem

Até hoje as partes Ocidental e Oriental da Alemanha têm muitos indicadores diferentes, que mostram que a integração ainda não foi total. Os alemães ocidentais têm cerca de 6% de desemprego, enquanto os orientais enfrentam 10% (dado de 2013).  Os orientais empregados, por sua vez, atualmente ganham 25% a menos de salário, em média.

Imagem do astronauta Chris Hadfield mostra luz branca na parte ocidental e amarelada na oriental

Divisão que se vê do espaço

Até do espaço é possível ainda ver que Berlim já foi dividida. Uma foto publicada em abril do ano passado pelo astronauta Chris Hadfield, tirada a bordo da Estação Espacial Internacional, revela a iluminação branca do lado ocidental, em contraste com a luz amarelada da iluminação de rua oriental.


Souvenir

Depois da derrubada, pedaços do Muro de Berlim ainda estão à venda em lojas para turistas, assim como na internet, para colecionadores interessados em um "pedaço" da Guerra Fria.
Há no entanto, muitos rumores sobre a autenticidade desses restos de concreto.
Corre entre os berlinenses a piada de que seria possível erguer vários muros com o que já se vendeu desse tipo de lembrancinha.
Bandeira da Alemanha Oriental
Processo gradual

Embora o dia 9 de novembro de 1989 seja comemorado como o dia da Queda do Muro, a reunificação só ocorreu formalmente quase um ano depois, em 3 de outubro de 1990, quando a República Democrática Alemã (RDA) foi dissolvida e todo seu território passou a fazer parte da República Federal da Alemanha, conhecida como Alemanha Ocidental.

Demolição

Quando a fronteira foi aberta, a população animada começou a quebrar o muro, derrubando as placas de concreto de que era formado. Isso, no entanto não foi suficiente para dar um fim à extensa instalação. Foi necessário um ano inteiro de obras para remover os 45 mil elementos de concreto e demais sistemas de proteção, permitindo a reabertura de mais de cem ruas que haviam sido bloqueadas.

Festa após anúncio da derrubada do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989

ATAQUES DO REGIME SIRIO CONTRA REDUTO JIHADISTA MATAM 21 CIVIS...(NEWS SIRIA)


 Equipes de socorro entram em ação após ataque das forças do governo em uma cidade da província síria de Aleppo

Vinte e um civis, entre eles um menino, morreram e mais de cem pessoas ficaram feridas em ataques aéreos do regime sírio em Al Bab, cidade controlada pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) na província de Aleppo (norte).
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, o exército do ar sírio jogou na noite de sábado sobre a cidade vários barris com explosivos, um tipo de bomba que é a principal arma do regime de Bashar al Asad em sua guerra contra o rebelde que já dura três anos.
Em Aleppo, estas armas já deixaram milhares de mortos no último ano. 
Para Damasco, tanto os rebeldes moderados como os jihadistas do EI são "terroristas".

O ULTIMO PRESIDENTE DA UNIAO SOVIETICA MIKHAIL GORBACHEV AFIRMOU: "O MUNDO ESTA A BEIRA DE NOVA GUERRA FRIA"...(WORLD NEWS)


O último dirigente da União Soviética (URSS), Mikhail Gorbachev, afirmou neste sábado que o mundo está "à beira de uma nova Guerra Fria" - em entrevistas à imprensa alemã pelas celebrações do 25º aniversário da Queda do Muro de Berlim.
"O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria", declarou o ex-líder soviético, de 83 anos, em clara referência à atual crise ucraniana. "Alguns dizem que já começou", completou Gorbachev, avaliando que, nos últimos meses, "a confiança se quebrou".
"Lembremo-nos de que não pode haver segurança na Europa sem a cooperação entre Alemanha e Rússia", advertiu ele, em um ato organizado pela Fundação Cinema for Peace, da qual ele faz parte.
Em entrevista à emissora suíça de rádio e televisão RTS, que será transmitida neste domingo, Gorbachev disse ainda: "estão tentando nos levar para uma nova Guerra Fria. Vemos novos muros. Na Ucrânia, querem cavar um enorme fosso".
"O perigo continua lá", alertou.
"Eles acham que ganharam a Guerra Fria, mas não houve vencedor. Todos ganharam", comentou, acrescentando que "atualmente, querem começar uma nova corrida armamentista".
Ao ser questionado se estaria se referindo aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Gorbachev disse que "a Otan é um instrumento que se utiliza".
Em Berlim, onde ficará por vários dias por ocasião do 25º aniversário da Queda do Muro, o ex-líder soviético se reunirá com a chanceler alemã, Angela Merkel, na segunda-feira.
Antes de embarcar para a Alemanha, Mikhail Gorbachev declarou que defenderá a posição do presidente russo, Vladimir Putin, em seu encontro com Merkel.
"Estou totalmente convencido de que Putin defende hoje em dia os interesses da Rússia melhor do que ninguém. É claro que há coisas em sua política que geram crítica, mas não vou fazer isso (criticar), nem quero que outra pessoa o faça", afirmou.

ASTRONOMOS DESCOBREM ASTEROIDE QUE PODE COLIDIR COM A TERRA...(NEWS NASA)


São Paulo - Por meio de imagens do espaço feitas pela rede de telescópios robóticos Máster, astrônomos russos identificaram um asteroide que pode colidir com a Terra no futuro. O astro foi nomeado 2014 UR116.
Os pesquisadores não souberam dizer quando o asteroide vai passar perto da Terra. Entretanto, eles garantiram que isso não acontecerá nos próximos dois anos. Além disso, mudanças de rota podem fazer com que o astro não se choque contra o nosso planeta.
De acordo com os especialistas, o asteroide tem 370 metros de diâmetro. Ele é 20 vezes maior que o Chelyabinsk, meteorito que atingiu a Sibéria em fevereiro de 2013. A NASA classificou o 2014 UR116 como asteroide potencialmente perigoso.
Nessa categoria, a agência espacial americana enquadra todos os asteroides com mais de 150 metros de diâmetro que possam passar a menos de 20 mil quilômetros da Terra. 
Segundo a NASA, esses asteroides poderiam causar devastação regional sem precedentes ou grandes tsunamis caso colidissem com o planeta.
No começo de 2013, cerca de 1.400 asteroides estavam classsificados pela NASA como PHA. Entretanto, para a agência espacial americana, nenhum deles representava uma ameaça preocupante para a Terra nos próximos 100 anos.

PACIENTE COM CANCER MORRE APOS REALIZAR ULTIMO DESEJO:DAR ADEUS A SEUS CAVALOS...(NEWS INGLATERRA)



Sheila Marsh, de 77 anos, estava no estágio final de um câncer e tinha um último desejo: despedir-se de seus dois cavalos.
Isso parecia ser difícil de ser realizado, já que ela estava internada no hospital e não podia sair de lá - o ambiente de um hospital não é o mais adequado para animais.
No entanto, o Royal Albert Edward Infirmary, em Wigan, no norte de Inglaterra, concedeu uma autorização especial para que os animais pudessem ser levados até o lado de fora do edifício, e Marsh foi levada até seu encontro.
Marsh faleceu pouco depois de dizer adeus aos animais.
"Ela chamou gentilmente por um dos cavalos, e ele foi até ela e abaixou sua cabeça carinhosamente e encostou em seu rosto", disse a enfermeira Gail Taylor.
Marsh trabalhava em uma pista de corrida de cavalos e tinha seus animais da espécie.
"Foi algo muito importante para minha mãe. Ela era uma das pessoas mais batalhadoras que você poderia conhecer e faria qualquer coisa por alguém", disse sua filha, Tina.
Pauline Law, diretora da enfermaria, disse que estar envolvida no episódio foi um privilégio.
"Foi incrível poder dar esse apoio em um momento tão crucial", afirmou.
"É totalmente correto fazer de tudo para que nossos pacientes tenham cuidados personalizados, dignos e com compaixão. Sempre buscaremos fazer isso."