BLOGGER FABIO LAZARINI

terça-feira, 24 de maio de 2011

POLÍCIA NÃO FORNECE INFORMAÇÕES SOBRE EXAME DE DNA DO EX-DIRETOR GERENTE DO FMI DOMINIQUE STRAUSS KAHN...

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acusado de abuso sexual contra camareira

A polícia de Nova York não forneceu "informações sobre o resultado" do exame de DNA a que foi submetido o ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn, acusado pela Justiça americana de crimes sexuais, disse nesta terça-feira um porta-voz da polícia.

Duas redes de TV dos Estados Unidos e uma da França indicaram segunda-feira que o DNA de Strauss-Kahn havia sido encontrado na roupa de sua suposta vítima, uma camareira de hotel de 32 anos.

Citando fontes ligadas à investigação, as redes ABC e NBC asseguraram que os resultados das análises tinham sido enviados no domingo às autoridades francesas.

O site do canal de televisão France 2 havia informado que o esperma do ex-chefe do FMI tinha ficado na gola da camisa da camareira.

Na segunda-feira, a polícia e o gabinete do promotor se negaram a comentar as informações.

"Nada será revelado antes do julgamento", disse à AFP um porta-voz do gabinete do promotor, Erin Duggan.

As análises devem confirmar se houve ou não ato sexual, embora a prova da existência de violência seja mais difícil de ser verificada, ressaltam os especialistas.

Os resultados dos exames de DNA efetuados em Strauss-Kahn, em sua suposta vítima e na suíte do hotel Sofitel, onde os fatos teriam ocorrido, eram aguardados para o início desta semana. Segundo a NBC, o esperma de Dominique Strauss-Kahn foi encontrado na gola da camisa da suposta vítima, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades americanas.

Uma porta-voz do tribunal, Erin Duggan, havia declarado nesta segunda-feira de manhã que nada seria comunicado antes do processo, e repetiu a mesma coisa nesta segunda-feira à tarde.




RENÚNCIA

O francês renunciou ao cargo esta semana após ter sido preso sob acusação de crimes sexuais contra uma camareira de um hotel em Nova York. Ele foi libertado nesta sexta-feira após pagamento de fiança de US$ 1 milhão e uma caução de US$ 5 milhões. Ele teve ainda de entregar todos os seus documentos de viagem e usar uma tornozeleira de localização.

O agora ex-diretor-gerente do FMI foi acusado formalmente de tentativa de estupro e agressão sexual contra uma camareira do hotel Sofitel de Nova York, onde se hospedou há uma semana. Em uma audiência realizada na segunda-feira (16) estiveram presentes sua mulher e sua filha, Camille, ambas muito emocionadas. Strauss-Kahn responderá por sete acusações apresentadas pela promotoria.

De acordo com a acusação, a camareira teria entrado no quarto do hotel acreditando que ele estava vazio. Strauss-Kahn estava no banheiro tomando banho. Ao sair, ele a "cercou por trás e a tocou de maneira inconveniente" e "a obrigou a cometer um ato sexual", alegam.

Strauss-Kahn deixou o hotel rapidamente, mas acabou sendo detido a bordo de um avião quando tentava voltar à França, a apenas dois minutos da decolagem.

Caso seja declarado culpado, Strauss-Kahn --cuja prisão abalou o Partido Socialista Francês, que pretendia lançá-lo como candidato nas eleições presidenciais de 2012-- pode ser condenado a até 74 anos de prisão. O julgamento será em 6 de junho.

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