BLOGGER FABIO LAZARINI

sábado, 28 de maio de 2011

AS NOVIDADES DO BRASIL NA LIGA MUNDIAL...


A seleção brasileira vai estrear com novidade na Liga Mundial de Vôlei contra Porto Rico.

Os jogos serão nesta sexta-feira e no sábado. Sem os dois ponteiros principais, Dante e Murilo, as duas vagas no time titular ficaram com Giba e João Paulo Bravo.

O time ganha na qualidade do passe, mas perde no bloqueio. O certo é que Murilo, eleito o melhor jogador no último Mundial, e Dante jogam muita bola e fazem falta em qualquer seleção.

O Murilo iria até viajar com a seleção para Porto Rico, mas no dia do embarque a sua mulher, a ponteira Jaqueline, perdeu o bebê e o jogador foi dispensado dos dois primeiros jogos.


Dante, que disputou o Campeonato Russo, se apresentou apenas na última segunda-feira em Saquarema e está na fase inicial de treinos. Deve se juntar ao grupo na próxima semana.

Giba, que perdeu a posição de titular na seleção na temporada passada, é o ponteiro mais experiente do grupo.


Na última Superliga, sofreu com lesões e não conseguiu fazer uma grande temporada. Já João Paulo Bravo foi escolhido pelo técnico Bernardinho por duas razões:

para manter o equilíbrio da equipe na recepção e porque é o ponteiro da seleção com estilo mais parecido com o Murilo. João Paulo Bravo, 32 anos, é o tipo daquele jogador completo, com destaque para a grande eficiência no fundo de quadra.


O resto do time é o mesmo que começou jogando e venceu a final do último Campeonato Mundial: o levantador Bruno e o oposto Leandro Vissotto; os centrais Lucas e Rodrigão.

A outra novidade é a volta do líbero Escadinha. Por problemas na coluna, ele ficou fora da seleção na temporada passada e foi substituído por Mário Júnior. É muito bom ter a volta do Escadinha, o melhor líbero do mundo.

Sempre exigente, o técnico Bernardinho diz que o tempo de preparação da seleção foi curto e que o time está longe do ideal e sem ritmo de jogo.


O certo é que mesmo com pouco tempo de treino, a equipe tem uma vantagem: conta basicamente com o mesmo grupo nos últimos dois anos e isso ajuda muito. Além do mais, Porto Rico não é nenhuma grande seleção.

Ok, vai dar um pouco de trabalho: joga com velocidade, vai ter o apoio da torcida e tem um bom oposto, o Hector Soto. Mas não tem tradição. Na hora de fechar o set, isso pesa. E aí, o Brasil larga na frente.

O grupo do Brasil tem mais duas seleções com tradição e história: Estados Unidos e Polônia, que se enfrentam também nesta sexta-feira e no sábado.

Para encerrar, um destaque para o Minas, que resolveu apostar em dois ex-jogadores da seleção: o levantador Marcelinho e o oposto Anderson.


Eles vão substituir Marlon e André Nascimento, que deixaram a equipe.

Cida Santos, 45, colunista da Folha, é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992.

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