BLOGGER FABIO LAZARINI
quinta-feira, 16 de junho de 2011
GOVERNO QUER MANTER EM SIGILO ORÇAMENTO PARA A COPA DE 2014...
O governo federal quer manter em segredo orçamentos feitos pelos próprios órgãos da União, de Estados e municípios para as obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada do Rio em 2016, informa reportagem de José Ernesto Credendio e Maria Clara Cabral, publicada na edição desta quinta-feira (16) da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A decisão foi incluída de última hora no novo texto da medida provisória 527, que cria o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), específico para os eventos. Com a mudança, não será possível afirmar, por exemplo, se a Copa-2014 estourou ou não o orçamento.
O Ministério das Relações Institucionais disse à Folha que o caráter sigiloso do orçamento estava "implícito" no texto anterior e que a mudança ocorreu para deixar a redação "mais clara".
O texto básico da medida foi aprovado na noite desta quarta-feira (15) pela Câmara dos Deputados. A proposta ainda pode ser modificada, pois os destaques ficaram para ser apreciados apenas no fim do mês.
O regime proposto permite acelerar a construção de estádios e outros itens de infraestrutura para a realização dos dois eventos esportivos. Deputados oposicionistas têm reclamado da medida provisória alegando que abre brecha para "corrupção".
Em maio, um parecer do Ministério Público Federal classificou de "inconstitucional" o texto da medida provisória encaminhada ao Congresso que propunha os mecanismos para driblar a Lei de Licitações.
Segundo o parecer, o texto encaminhado ao Congresso violava os princípios da "competitividade, isonomia e da impessoalidade" porque permitia a realização de contratos sem que haja um limite para o aumento de custos além do valor original.
ALUNOS EM GAZA CONSTROEM CARRO DE CORRIDA...
à Faixa de Gaza e construiu um carro de corrida.
Agora, eles pretendem participar no mês que vem de uma competição no Reino Unido contra equipes de 30 países.
O carro dos estudantes foi feito em parte com peças fabricadas localmente.
Para participar da corrida, segundo o regulamento, os veículos precisam de motores de 500 cilindradas.
Para isso, os estudantes adaptaram o motor de uma moto da marca Honda.
Um dos alunos classificou o feito de "milagre no meio do bloqueio".
VULÇÕES VÃO CONTINUAR AMEAÇANDO A AVIAÇÃO,DIZ ESPECIALISTA...
Nuvem de fumaça sai do vulcão chileno de Puyehue e afeta voos no korea do Sul e na Austrália
As cinzas vulcânicas que tantos problemas têm causado ao tráfego aéreo em diversas regiões do planeta vão continuar sendo um risco permanente à aviação,
disse à BBC Brasil a vulcanologista Marianne Guffanti, do US Geological Survey (USGS, agência de pesquisa geológica ligada ao governo americano).
Segundo Guffanti, que há 15 anos atua na área de riscos à aviação, o fenômeno não é novo. O que mudou nos últimos anos, diz a cientista, não foi a intensidade das erupções, e sim do tráfego aéreo.
"Esse fenômeno é conhecido há mais de 30 anos", afirma Guffanti. "Mas agora o espaço aéreo está tão cheio que os riscos são muito altos."
Em um dos episódios mais recentes, a erupção do vulcão chileno Puyehue vem provocando há vários dias cancelamentos de voos em diversos países da América do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia.
Nesta semana, países do Leste da África tiveram de cancelar voos devido à erupção do vulcão Nabro, na Eritreia.
De acordo com a vulcanologista, novos problemas podem ocorrer a qualquer momento e em praticamente qualquer região onde haja atividade vulcânica.
"É um risco contínuo", diz Guffanti. "É muito difícil prever."
INCIDENTES
A especialista do USGS diz que, nos últimos 30 anos, houve pelo menos 26 incidentes graves com aviões provocados por nuvens de cinzas vulcânicas.
Em nove deles, as turbinas das aeronaves chegaram a parar de funcionar durante o voo.
Guffanti afirma que um dos primeiros registros de encontros entre aviões e nuvens de cinzas vulcânicas de que se tem notícia ocorreu em 1980, durante a erupção do Monte Santa Helena, no Estado americano de
Washington.
Na época, diz a cientista, houve uma série de episódios em que aeronaves militares se depararam com as nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão.
Nos anos seguintes, outros episódios envolvendo aeronaves e nuvens de cinzas voltaram a ocorrer em diferentes partes do planeta onde havia vulcões em erupção.
INFORMAÇÃO
Foi somente no ano passado, porém, durante a erupção do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, que o problema ganhou projeção mundial.
As nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão mergulharam a Europa em um caos aéreo, com cancelamento de milhares de voos, fechamento de aeroportos em diversos países e um prejuízo calculado em bilhões de dólares.
"Antes daquele episódio na Islândia, as pessoas não sabiam que, enquanto elas viajam, digamos, de Chicago ao Japão, há uma equipe de especialistas nos bastidores monitorando as cinzas de vulcões", diz Guffanti.
De acordo com a cientista, à medida que aumentou o conhecimento sobre os riscos das nuvens de cinzas às aeronaves, estabeleceram-se regras mais detalhadas para disseminar informações no setor de aviação mundial.
Além disso, hoje há mais sensores em satélites que podem detectar as nuvens de cinzas com maior precisão.
"O que aconteceu nos últimos anos foi uma combinação de novas tecnologias para detectar as nuvens de cinzas e uma melhor estratégia de comunicação e de distribuição de informações ao redor do mundo", afirma.
As cinzas vulcânicas que tantos problemas têm causado ao tráfego aéreo em diversas regiões do planeta vão continuar sendo um risco permanente à aviação,
disse à BBC Brasil a vulcanologista Marianne Guffanti, do US Geological Survey (USGS, agência de pesquisa geológica ligada ao governo americano).
Segundo Guffanti, que há 15 anos atua na área de riscos à aviação, o fenômeno não é novo. O que mudou nos últimos anos, diz a cientista, não foi a intensidade das erupções, e sim do tráfego aéreo.
"Esse fenômeno é conhecido há mais de 30 anos", afirma Guffanti. "Mas agora o espaço aéreo está tão cheio que os riscos são muito altos."
Em um dos episódios mais recentes, a erupção do vulcão chileno Puyehue vem provocando há vários dias cancelamentos de voos em diversos países da América do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia.
Nesta semana, países do Leste da África tiveram de cancelar voos devido à erupção do vulcão Nabro, na Eritreia.
De acordo com a vulcanologista, novos problemas podem ocorrer a qualquer momento e em praticamente qualquer região onde haja atividade vulcânica.
"É um risco contínuo", diz Guffanti. "É muito difícil prever."
INCIDENTES
A especialista do USGS diz que, nos últimos 30 anos, houve pelo menos 26 incidentes graves com aviões provocados por nuvens de cinzas vulcânicas.
Em nove deles, as turbinas das aeronaves chegaram a parar de funcionar durante o voo.
Guffanti afirma que um dos primeiros registros de encontros entre aviões e nuvens de cinzas vulcânicas de que se tem notícia ocorreu em 1980, durante a erupção do Monte Santa Helena, no Estado americano de
Washington.
Na época, diz a cientista, houve uma série de episódios em que aeronaves militares se depararam com as nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão.
Nos anos seguintes, outros episódios envolvendo aeronaves e nuvens de cinzas voltaram a ocorrer em diferentes partes do planeta onde havia vulcões em erupção.
INFORMAÇÃO
Foi somente no ano passado, porém, durante a erupção do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, que o problema ganhou projeção mundial.
As nuvens de cinzas expelidas pelo vulcão mergulharam a Europa em um caos aéreo, com cancelamento de milhares de voos, fechamento de aeroportos em diversos países e um prejuízo calculado em bilhões de dólares.
"Antes daquele episódio na Islândia, as pessoas não sabiam que, enquanto elas viajam, digamos, de Chicago ao Japão, há uma equipe de especialistas nos bastidores monitorando as cinzas de vulcões", diz Guffanti.
De acordo com a cientista, à medida que aumentou o conhecimento sobre os riscos das nuvens de cinzas às aeronaves, estabeleceram-se regras mais detalhadas para disseminar informações no setor de aviação mundial.
Além disso, hoje há mais sensores em satélites que podem detectar as nuvens de cinzas com maior precisão.
"O que aconteceu nos últimos anos foi uma combinação de novas tecnologias para detectar as nuvens de cinzas e uma melhor estratégia de comunicação e de distribuição de informações ao redor do mundo", afirma.
KASSAB RECUA E DEVE REVER VETO A HELIPONTO EM SÃO PAULO...
são paulo possui a segunda maior frota de helicopteros do mundo
perdendo apenas para nova york
perdendo apenas para nova york
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) decidiu recuar e vai amenizar as normas para funcionamento dos helipontos na cidade de São Paulo. A informação é da reportagem de Eduardo Geraque e Evandro Spinelli publicada na edição desta quinta-feira da Folha.
A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
De acordo com o texto, desde 2009, quando as atuais normas entraram em vigor, dezenas de helipontos passaram a ter dificuldades para obter seus registros. Pelo menos 45 destes locais --20% dos helipontos da cidade-- não funcionam ou por não cumprir o decreto ou por inviabilidade técnica.
A norma aprovada na época, entretanto, já é menos rígido que a lei aprovada na Câmara Municipal, que proibia helipontos a menos de 500 metros de escolas e hospitais. Kassab vetou esse artigo e estabeleceu um limite de 300 metros.
EDMUNDO PRESO EM SÃO PAULO SERÁ TRANSFERIDO PARA O RIO AINDA HOJE...
O ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Edmundo Alves de Souza Neto foi transferido para uma cela da 3ª Delegacia Seccional Oeste de São Paulo
na manhã desta quinta-feira.
Ele foi preso ontem à noite e aguarda a transferência para o Rio, que deve ocorrer ainda hoje.
Após prisão, polícia do Rio vai buscar ex-jogador Edmundo em SP
Em delegacia de SP, Edmundo aguarda transferência para o Rio
Ex-jogador Edmundo é levado para exame no IML de SP
Edmundo é preso em flat na zona oeste de São Paulo
Condenado pela morte de três pessoas em um acidente de trânsito ocorrido em 1995 no Rio, Edmundo teve a prisão decretada no último dia 14. Considerado foragido, ele foi localizado após uma denúncia anônima, em um flat no Jardim Europa, zona oeste.
Antes de ser levado à cela, o ex-jogador ficou em uma sala da delegacia. Mesmo com a mudança, Edmundo permanecerá sozinho, uma vez que não há outros detentos na unidade. Ao ser levado para a cela, ele passou pelos jornalistas, mas não falou com ninguém.
A polícia informou que a prisão já foi comunicada à polícia do Rio e, agora, aguarda os procedimentos de transferência. Por enquanto, não há informações se ela será feita de carro ou avião, nem o horário. A polícia do Rio deverá buscar o ex-jogador.
PRISÃO
Os policiais chegaram ao flat de Edmundo por volta das 23h de ontem e confirmaram com funcionários a presença do ex-jogador no local. Edmundo, que estava sozinho no apartamento, tomou um banho e ligou para seu advogado antes de ser conduzido ao 14º Distrito Policial, em Pinheiros.
Segundo informações da Polícia Civil, o ex-jogador estava calmo e disse que aguardava orientações de seu advogado para se entregar.
Edmundo era considerado foragido. A Polícia Civil do Rio já havia realizado ontem buscas em ao menos quatro endereços à procura dele, sem sucesso.
Edmundo foi condenado em março de 1999 a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por homicídio culposo e lesão corporal culposa, por conta de um acidente de carro ocorrido na Lagoa, zona sul do Rio, na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995.
ACIDENTE
Na tragédia, Edmundo dirigia uma Cherokee e havia acabado de sair da boate Sweet Love com as amigas Roberta, Débora, Markson Gil Pontes e Joana, que morreu no hospital. O carro de Edmundo bateu em um Uno, na Lagoa.
O Uno era dirigido por Carlos Frederico Brites Pontes, que morreu no local do acidente. Ele estava acompanhado da namorada Alessandra, que morreu no hospital, e de Natasha.
O laudo policial sobre o acidente concluiu que a alta velocidade em que o jogador conduzia seu carro foi determinante para a batida. Ele foi denunciado (acusado formalmente) por triplo homicídio culposo, em 1996.
Em sua defesa, no depoimento para o Ministério Público, Edmundo disse que foi fechado pelo motorista do Uno, mas não convenceu a Justiça.
No dia 5 de março de 1999, Edmundo foi condenado. Os advogados do jogador entraram com um recurso e conseguiram a liberdade provisória.
Em outubro, o Tribunal de Justiça confirmou a sentença e determinou a imediata detenção do jogador. Depois de ficar foragido por 24 horas, Edmundo se entregou e chegou a passar uma noite detido na Polinter (Polícia Interestadual). Foi liberado graças a uma liminar do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Em dezembro de 2000, o STJ recebeu um recurso dos advogados do esportista pedindo a diminuição da pena. Solicitaram ainda a suspensão condicional da pena e, em caso de negativa, sua substituição por penas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade.
Além disso, o jogador teve de fazer acordos com as famílias dos envolvidos no acidente, que entraram na Justiça com pedidos de indenização.
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