MÃE!
Hoje eu te agradeço!
Pois o que fez não tem preço,
Quando me amamentou.
Serei grato para sempre
Pelos nove meses em que vivi no teu ventre,
Por isso é que hoje, vivo eu estou.
Obrigado por ter me dado um ninho.
Por ter me dado um nome.
Por ter me dado carinho
E ter me transformado num homem.
MÃE!
Meu coração não aguenta mais a distância.
Lembro da minha infância
No tempo em que eu era tão feliz,
Quando eu tinha teu colo.
E hoje distante eu choro,
Porque um dia eu quis
Conhecer o mundo
E aprender coisas diferentes.
E esqueci que o amor de mãe é profundo
E dura eternamente!
MÃE!
Perdoa-me a ausência,
Pois permiti a influência
Deste mundo tão sombrio.
E hoje vivo distante
Pensando em ti a todo instante
E percebo o quanto fui frio,
O quanto fui tolo
Quando deixei meu lar
E perdi o teu colo
Pra vir tão longe morar.
MÃE!
Seu filho ainda vive!
Ainda hoje estive Pensando em ti, a chorar!
Cumpre missão tão linda
Sabendo que ser mãe é sua sina!
Pelo filho vive a rezar!
Pede para ele proteção
De todos os Santos,
Nesta hora fala alto o coração
E ela se banha de prantos!
MÃE!
É sempre mãe na alegria e na dor!
Mesmo se não lhe é dado o devido valor
Ela não se aborrece.
E quando fala no filho Seus olhos se enchem de brilho
E o coração se amolece!
E tudo faz para ajudar o filho ingrato,
Mas esse não reconhece
Todo o amor que lhe é dado,
Mostrando que nem sempre o merece!
MÃE!
Continua sendo mãe mesmo diante da ingratidão,
Perdoa se o filho lhe esqueceu na solidão,
E continua firme por ele a rezar.
E se o filho se encontra doente
A mãe sofre intensamente
Pedindo a Deus para que ela morra em seu lugar!
E morrendo, parte para os Céus
Para junto do Pai ficar!
Onde será coroada por Deus.
Se torna Rainha, mas do Alto, ao filho continua amar!
de Valdemi Cavalcante Teixeira
São Paulo - SP
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