Os rebeldes da Líbia precisam receber treinamento, mas fornecido por outros países e não pelos Estados Unidos, afirmou o secretário de Defesa americano, Robert Gates.
"Penso que a oposição (líbia) precisa, antes de mais nada, de treinamento, comando e organização", declarou Gates, antes de afirmar que até agora os rebeldes foram obrigados a improvisar. "Muitos países estão em condições de dar esta assistência", afirmou Gates, durante uma audiência no Congresso.
"Não é uma capacidade que só os Estados Unidos possuem e, na minha opinião, outros deveriam ser responsáveis por isto", afirmou. Com o fortalecimento das forças leais a Muamar Kadhafi frente aos rebeldes esta semana, surgiu a dúvida sobre entregar armas aos rebeldes ou não. Estados Unidos, Inglaterra e França afirmaram que consideravam esta possibilidade.
As forças especiais americanas - ou de outro país - estão em condições de fornecer treinamento militar aos rebeldes, mas Gates reafirmou que não serão enviadas tropas americanas à Líbia. Agentes da CIA, que já estão no país segundo a imprensa americana, também podem dar este tipo de assistência.
A Líbia enfrenta uma batalha desde o começo deste ano, quando manifestações pedindo a renúncia do ditador Kadhafi, há 42 anos no poder, se tornaram confrontos violentos e passaram a ser reprimidos com força pelo regime. No dia 17 deste mês, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que valida quaisquer medidas necessárias para impedir um massacre de civis. Dois dias depois, a coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha começou a bombardear a Líbia.
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