BLOGGER FABIO LAZARINI

segunda-feira, 28 de março de 2011

CIDADE NATAL DE KHADAFI SEGUE EM PODER DO REGIME,APESAR DE BOMBARDEIOS...


MUAMMAR AL-GADDAFI Rebeldes disseram ter retomado Sirte, mas jornalistas afirmam que forças leais ao regime reprimiram seu avanço. Alvo de bombardeios da coalizão liderada pela Otan neste domingo, a cidade natal de Muamar Khadafi, Sirte, continua nas mãos de forças leais ao regime, apesar de rebeldes terem dito que a haviam capturado. Segundo jornalistas internacionais no local, forças leais ao líder líbio impediram o avanço rebelde na estrada que corta a costa da cidade, disparando metralhadoras a bordo de picapes. Horas antes, Sirte foi alvo pela primeira vez de bombardeios da coalizão internacional que conduz operações militares na Líbia. Há relatos de que três civis morreram na cidade.
A cidade é considerada reduto das forças de Khadafi, uma de suas 'fortalezas' mais bem resguardadas e crucial para o objetivo dos rebeldes de avançar rumo ao oeste do país. A capital Trípoli também foi atingida por bombardeios no domingo. Auxiliados pelo poderio aéreo da coalizão, rebeldes vem conquistando um número de cidades importantes da Líbia. Correspondentes dizem que a falta de resistência enfrentada pelos rebeldes nestas cidades recém-conquistadas pode significar que a forças de Khadafi estejam se reagrupando.

Cidades retomadas


Desde fevereiro, rebeldes tentam por fim aos mais de 40 anos de Khadafi no poder. A retaliação do líder líbio foi violenta e levou a ONU a aprovar a criação de uma zona de exclusão aérea para proteger os civis do país. Mas um porta-voz do regime líbio disse, neste domingo, que a coalizão estaria indo longe demais na aplicação da resolução da ONU.

'Eles tentam enfraquecer nossos espíritos, não proteger civis. Você não precisa destruir a Líbia, matando de fome a população, para proteger os civis de Benghazi', disse Ibrahim Moussa.

'Acreditamos que o prosseguimento dos bombardeios é um plano para colocar o governo líbio em uma posição fraca para negociações', completou. Forças rebeldes avançaram no domingo em direção ao oeste do país, depois de terem retomado o controle de pelo menos quatro cidades que estavam sob as forças do governo - Brega, Ugayla, Bin Jawad e Ras Lanuf. No sábado, foi a vez da cidade de Ajdabiya, que havia sofrido intenso bombardeio por parte da coalizão. Com o domínio de Ras Lanuf e Brega, os rebeldes controlam todos os principais terminais de petróleo no leste da Líbia. Já Ajdabiya fica na interseção de duas grandes rodovias, o que abre caminho para os oposicionistas avançarem a oeste. Estas três cidades haviam sido dominadas pelas forças leais a Khadafi antes dos ataques aéreos da coalizão, iniciados na semana passada.



BIOGRAFIA DE MUAMMAR ABU MINYAR L-GADDAFI


Muammar Abu Minyar al-Gaddafi (em árabe: معمر القذافي, transl. ? Muʿammar al-Qaḏḏāfī; Surt, 7 de junho de 1942) é o chefe de Estado da Líbia desde 1969.

Na qualidade de presidente do conselho da revolução, nacionalizou a indústria do petróleo e converteu-se no primeiro representante do pan-islamismo. Nas décadas de 1970 e 1980 apoiou diversos grupos islâmicos de libertação nacional no Terceiro Mundo


INFÂNCIA E JUVENTUDE

Gaddafi, pertencente a uma tradicional família líbia, teria nascido em uma tenda no deserto líbio, próximo à cidade líbia de Surt ou Sirte (norte). Teve contato com beduínos comerciantes que viajavam pela região de Surt, com quem adquiriu e formou suas precoces posições políticas. Ainda criança, Gaddafi foi enviado à uma rígida escola, onde passou anos longe de seus pais. Lá destacou-se em matemática, literatura e geografia. Depois de terminar a primeira etapa de seus estudos, Gaddafi, aos 17 anos, iniciou a carreira militar. Integrou a Academia Militar de Benghazi, segunda principal cidade do país, e também integrou a Real Academia Militar (The Royal Military Academy) em Sandhurst, na Inglaterra.No primeiro ano do curso superior formou um clube de opositores ao governo de Idris I, que cada vez mais vinha autorizando a entrada de americanos na Líbia, decisões que Gaddafi abominava.

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