Imóvel fica na Cidade Nova, no Centro, e caiu na manhã deste sábado.Segundo os bombeiros, 4 pessoas morreram e 15 ficaram feridas.
Bruno dos Santos, morador da Cidade Nova, foi um dos primeiros a chegar no prédio que desabou na manhã deste sábado (30) no Centro do Rio de Janeiro.
Ele chegou antes mesmo dos bombeiros. "Estava dormindo, acordei com um barulho enorme. Achei que era tiro. Mas quando olhei só vi muita fumaça," lembra.
Ele chegou antes mesmo dos bombeiros. "Estava dormindo, acordei com um barulho enorme. Achei que era tiro. Mas quando olhei só vi muita fumaça," lembra.
Ele conta que resgatou duas crianças dos escombros. "Vi as mulheres desesperadas e uma delas desmaiou. Levamos para a ambulância e depois fomos resgatar os filhos dela." Bruno resgatou uma menina, que segundo ele, morreu. Resgatou também outra criança, um menino de 7 ou 8 anos, que ainda segundo ele, sobreviveu.
Parede arriada
Um funcionário de uma loja de autopeças na rua em que ocorreu o desabamento, Guaraci Barbosa Silva, 53 anos, passou pelo prédio que desmoronou cerca de dez minutos antes do acidente.
“Passei por lá e a parede da oficina já estava arriada. O dono da oficina, que abriu cedo, estava preocupado, tentando avisar aos moradores do andar de cima que havia o risco de desabamento, e foi o que aconteceu. Só deu tempo de ele sair correndo”, contou ao G1.
Segundo Silva, o desabamento ocorreu pouco antes das 7h. “Depois do que aconteceu, o dono da oficina veio até a nossa loja, tomou um banho e saiu. Não conseguimos conversar porque ele estava muito abalado”. O funcionário trabalha há cerca de cinco anos na Rua Laura de Araújo, onde fica o prédio, mas conta que não conhecia os moradores do prédio. “Só cumprimentávamos os moradores de passagem, mas sabemos que na parte de cima do prédio tinha muita família, muita criança”.
Após o desabamento, de acordo com Silva, o movimento na rua é grande e os moradores comentam um possível risco de desabamento em outros imóveis. “As construções aqui são muito antigas, e as pessoas estão dizendo que muitas casas estão condenadas. Na nossa estrutura, está tudo bem”, afirma.
“Passei por lá e a parede da oficina já estava arriada. O dono da oficina, que abriu cedo, estava preocupado, tentando avisar aos moradores do andar de cima que havia o risco de desabamento, e foi o que aconteceu. Só deu tempo de ele sair correndo”, contou ao G1.
Segundo Silva, o desabamento ocorreu pouco antes das 7h. “Depois do que aconteceu, o dono da oficina veio até a nossa loja, tomou um banho e saiu. Não conseguimos conversar porque ele estava muito abalado”. O funcionário trabalha há cerca de cinco anos na Rua Laura de Araújo, onde fica o prédio, mas conta que não conhecia os moradores do prédio. “Só cumprimentávamos os moradores de passagem, mas sabemos que na parte de cima do prédio tinha muita família, muita criança”.
Após o desabamento, de acordo com Silva, o movimento na rua é grande e os moradores comentam um possível risco de desabamento em outros imóveis. “As construções aqui são muito antigas, e as pessoas estão dizendo que muitas casas estão condenadas. Na nossa estrutura, está tudo bem”, afirma.
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