Contrato serve, principalmente, para dar amparo à família do jogador A diretoria do São Paulo tenta apressar a libertação do zagueiro Breno, que está preso na Alemanha por ter ateado fogo em sua própria casa, em setembro de 2011, quando ainda era jogador do Bayern de Munique.
O clube tricolor está inclusive prestando assessoria jurídica ao atleta, que recontratou na última quinta-feira: um advogado local foi destacado pelo clube do Morumbi para ajudar na defesa do defensor, de 23 anos.
No entanto, de acordo com o diretor jurídico do São Paulo, Kalil Rocha Abdalla, não é possível saber quando Breno deixará a prisão.
Seja como for, ele garante que o jogador terá todo o respaldo, inclusive financeiro. O dirigente tricolor afirma que o clube não está preocupado em perder dinheiro com uma eventual demora no retorno do defensor. -
O São Paulo tem, por tradição, ajudar seus jogadores e ex-jogadores. Estamos organizando um jogo para ajudar o (ex-meia) Pedro Rocha, como foi feito com (ex-volante) Chicão, e outros. Uma vez por ano reunimos esses ex-jogadores e prestamos assistência. Com o Breno não é diferente.
Vamos aguardar o julgamento do recurso e esperar que ele venha o quanto antes - explicou. O contrato acertado prevê um salário menor ao zagueiro. Apenas para que sua família se mantenha enquanto ele cumpre pena. Depois, explica Kalil Abdalla, o vínculo será renovado e o salário, reajustado.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM concedida em setembro, um ano após a prisão do marido, a mulher de Breno, Renata Borges, falou sobre o caso e contou como tem vivido. O recurso impetrado pelos advogados de Breno será julgado ainda no primeiro trimestre de 2013.
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