na Ilha do Governador, no RJ
O jovem Vítor Suarez Cunha, 21, que foi agredido após defender um mendigo no Rio de Janeiro, deixou o CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, na zona norte da cidade.
Segundo o médico especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, Leonardo Peral, o jovem deve receber alta do hospital na tarde desta quarta-feira.
Ainda de acordo com o médico, Vítor Suarez pode ficar com sequela na movimentação do olho direito.
"O osso em volta do olho ficou esfarelado e não foi possível fixá-lo. Ele pode não conseguir olhar totalmente para cima, por exemplo. Mas só daqui três semanas, saberemos se haverá tal sequela", explicou.
No domingo (5), a vítima passou por uma complexa cirurgia para reconstrução da face. Ele recebeu 63 pinos de titânio, 8 placas e uma tela para consolidar as fraturas provocadas por socos e chutes.
O delegado Deoclécio Filho, da 37ª DP (Ilha do Governador), pediu a prisão temporária dos dois suspeitos de terem participado da agressão, identificados ontem. Os outros três agressores, identificados ainda na semana passada, já foram presos. O grupo foi indiciado por tentativa de homicídio.
Segundo o delegado, dois dos cinco suspeitos já tem passagens anteriores pela polícia por agressão e ameaça.
O crime ocorreu na madrugada de quinta-feira (2), na praça Jerusalém, no Jardim Guanabara. Segundo o irmão de Vítor, Vinícius, 28, o estudante de desenho industrial estava com um amigo, identificado como Kleber, quando viu o grupo bater no morador de rua.
Kleber correu para defender o homem e acabou sendo agredido também.
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