Bancos usam tinta rosa para manchar cédulas de caixas violados.
“Foi uma surpresa. Achávamos que os criminosos iam encontrar alguma forma de neutralizar (esse dispositivo de segurança), mas não que fosse tão rápido. As notas estão praticamente limpas.
Segundo Guimarães, a ação desta segunda-feira é continuação da Operação Caixa Preta, que busca desmantelar quadrilhas que atacam caixas eletrônicos na capital e na Grande São Paulo.
Guimarães contou que os cinco presos têm passagem pela polícia e todos praticaram furto contra caixas eletrônicos. As ações foram nas zonas Norte, Leste e Oeste.
Na casa dos detidos, os policiais do Deic disseram ter encontrado um fuzil, munição, 3 kg de maconha e cocaína, o filtro com as notas de R$ 50 (o valor total não havia sido contado até as 13h), relógios e joias.
Entre o material apreendido, há duas pistolas que, segundo o delegado, são banhadas em “metal amarelo” “Não sabemos se é ouro. Eles fazem isso para chamar a atenção", disse o delegado. A Secretaria de Segurança Pública, por sua vez, informou ao G1 por volta das 11h30 que as armas eram banhadas a ouro.
Explosão em Cajamar
Durante a coletiva, o delegado contou que um dos presos estava na Favela São Remo, perto da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste.
Ali, os policiais encontraram três carros que haviam sido roubados. Entre eles, há um Vectra blindado que pode ter sido usado no ataque que explodiu três caixas eletrônicos em Cajamar, na Grande São Paulo.
“Quando houve a explosão do caixa eletrônico em Cajamar, foi filmado lá um Vectra blindado. Possivelmente, esse que foi encontrado agora está envolvido nesse caso”, disse Guimarães. A ação criminosa ocorreu em 10 de maio.
Dois presos na operação desta segunda estavam os bairros da Zona Norte Vila Iório e Jardim Carumbé. Os outros dois foram localizados no Jardim Robru, na Zona Leste.
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