BLOGGER FABIO LAZARINI

segunda-feira, 4 de abril de 2011

POLÍCIA AFEGÃ MATA SOLDADOS DA OTAN EM QUARTO DIA DE PROTESTO NO PAÍS (AFEGANISTÃO)...

Boneco representando o pastor norte-americano Terry Jones é queimado nesta segunda-feira (4) durante protesto em Shinwar,na província afegã de Nangarhar

Policial 'fora da lei' atirou contra soldados que estavam em treinamento.Queima do Corão por pastor norte-americano deu início a protestos.


Um policial de fronteira afegão "fora da lei" matou a tiros dois soldados estrangeiros que estavam em missão de treinamento nesta segunda-feira (4), e centenas de pessoas saíram às ruas em um quarto dia de protestos contra a queima do Corão por um pastor fundamentalista norte-americano.

Até mil residentes enfurecidos da cidade de Jalalabad, no leste do país, bloquearam a rodovia principal para Cabul e incendiaram efígies do pastor que organizou a queima do Corão, disse Ahmad Zia Abdulzai, porta-voz do governador provincial.


Centenas de pessoas fizeram protestos pacíficos nas províncias vizinhas de Laghman e Paktia. Na província de Helmand, no sul do país, moradores de Lashkar Gar estavam saindo para uma manifestação quando as ruas foram esvaziadas devido a um ataque suicida frustrado.

O gabinete do governador de Helmand informou que a polícia viu dois homens chegando de carro ao pátio central e abriu fogo contra eles. Um dos homens ficou gravemente ferido; o outro conseguiu detonar seus explosivos, ferindo um policial e dois civis, mas não matando ninguém.

Cerca de 20 pessoas foram mortas e quase 150 ficaram feridas em três dias de protestos no norte e sul do Afeganistão que degeneraram em violência, embora grandes reuniões em outras partes do país tenham terminado pacificamente. Doze pessoas morreram e mais de 110 ficaram feridas em Kandahar no sábado e domingo, quando manifestantes agitando bandeiras do Taliban e gritando "Morte à América" incendiaram carros, depredaram lojas e saquearam uma escola secundária para meninas.

Na sexta-feira sete funcionários estrangeiros da ONU e cinco manifestantes afegãos morreram depois que manifestantes invadiram o escritório da ONU na cidade normalmente pacífica de Mazar-i-Sharif, no norte do país.


Queima do Corão


Os protestos foram motivados por ultraje suscitado pelo pregador fundamentalista radical cristão Terry Jones, que comandou a queima de um exemplar do Corão diante de 50 pessoas em uma igreja da Flórida em 20 de março.

Líderes políticos e militares ocidentais, incluindo o presidente norte-americano Barack Obama e o comandante em chefe das forças dos EUA e Otan no Afeganistão, general David Petraeus, condenaram a queima do Alcorão e também a violência que a seguiu.

As condenações parecem ter feito pouco para aplacar a indignação ou os sentimentos antiocidentais em boa parte da sociedade afegã. Terry Jones não manifestou arrependimento quanto à queima do Alcorão e desde então prometeu liderar um protesto anti-islã diante da maior mesquita dos Estados Unidos, este mês.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), liderada pela Otan, informou nesta segunda que está investigando a morte de dois soldados mortos em uma base por um atacante que aparentemente fazia parte da força policial afegã.

"De acordo com relatos iniciais, um indivíduo em uniforme da Polícia de Fronteira afegã disparou contra integrantes da Isaf dentro de um complexo. O autor dos disparos fugiu do local", disse um comunicado da Isaf.


curiosidades sobre o alcorão ou (corão),

livro sagrado


O Alcorão descreve as origens do Universo, o Homem e as suas relações entre si e o Criador. Define leis para a sociedade, moralidade, economia e muitos outros assuntos. Foi escrito com o intuito de ser recitado e memorizado. Os muçulmanos consideram o Alcorão sagrado e inviolável. Alcorão do Al-Andalus (século XII) Para os muçulmanos, o Alcorão é a palavra de Deus, sagrada e imutável, que fornece as respostas acerca das necessidades humanas diárias, tanto espirituais como materiais. Ele discute Deus e os seus nomes e atributos, crentes e suas virtudes, e o destino dos não-crentes (kuffar); até mesmo temas de ciência.


Os muçulmanos não seguem apenas as leis do Alcorão, eles também seguem os exemplos do profeta, o que é conhecido como a Sunnah, e a interpretação do Corão contida nos ensinamentos do profeta, conhecida como hadith. Aos muçulmanos é ensinado que Deus lhes enviou outros livros. Para além do Alcorão, os outros são o livro de Ibrahim (que se perdeu), a lei de Moisés (a Torá), os Salmos de David (o Zabûr) e o evangelho de Jesus (o Injil).


O Alcorão descreve cristãos e Judeus como "povos do Livro" (ahl al Kitâb). Os ensinamentos do Islão englobam muitas das mesmas personagens do judaísmo e do cristianismo. Personagens bíblicas bem conhecidas como Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, Maria (a mãe de Jesus) e João Baptista são mencionados no Alcorão como profetas do Islão.


No entanto, os muçulmanos frequentemente se referem a eles por nomes em língua árabe, o que pode criar a ilusão de que se trata de pessoas diferentes (exemplos: Alá para Deus, Iblis para Diabo, Ibrahim para Abraão, etc). A crença no dia do julgamento (ver: escatologia) e na vida após a morte (Akhirah) também fazem parte da teologia islâmica.

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