BLOGGER FABIO LAZARINI

quinta-feira, 7 de abril de 2011

APÓS ATAQUE NA ESCOLA,DOADORES FAZEM FILA PARA DOAR SANGUE NO HEMORIO...

Ator Jonatas Faro foi um dos que doou para ajudar as vítimas.Há fila na unidade, mas doações podem acontecer também no fim de semana.


Os apelos feitos pelo Hemorio deram certo e o instituto conseguiu suprir a necessidade dos hospitais para atender às vítimas do ataque à escola em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Segundo o Hemorio, no entanto, ainda há necessidade de doações para abastecimento do banco de sangue, que distribui o material para 200 hospitais da rede.


Na tarde desta quinta, o tempo de espera na fila pode chegar a até quatro horas. Mas quem preferir pode doar na sexta sábado e domingo. O ator Jonatas Faro compareceu ao centro assim que soube do ocorrido em Realengo. "É o mínimo que a gente pode fazer como cidadão", afirmou ele, que é doador frequente. No entanto, a assessoria do Hemorio informou que o ator não pôde doar sangue por ter uma tatuagem feita há quatro meses. Segundo o instituto, para fazer a doação, as tatuagens devem ter sido feitas há mais de um ano.


Quem também costuma doar e se sensibilizou com a tragédia foi o cabo da Polícia Militar André Luis Correa da Silva. Ele tem um filho de um ano, e pensou nele na hora que soube, por colegas. "Fui liberado pelo comandante do batalhão de Copacabana, vim trazer minha solidariedade. Mas a vontade mesmo era de estar lá, ajudando", disse.



Até o início da tarde, o Hemorio tinha recebido 223 doações, o que corresponde ao mesmo número de bolsas de sangue. Havia ainda muita gente aguardando o cadastro e esperando na fila para doar.pela manhã, o Hospital Albert Schweitzer recebeu as vítimas do ataque, o centro enviou 68 bolsas ao hospital, o que deixou o estoque, que já estava baixo, ainda mais vazio.


A auxiliar de serviços gerais Maria Perpétua do Socorro também foi liberada do trabalho. Ela aguardava a triagem há quase duas horas. "Todo esforço vale a pena nessa hora", disse ela, que é moradora de Bonsucesso.


Quem também saiu de longe, enfrentando mais de uma hora de viagem para doar foi o instalador Humberto Nascimento, que mora em Piabetá. "A gente tem filho, a gente tenta se colocar no lugar deles. A gente fica satisfeito com tanta gente doando. A espera nessa hora é o de menos."


Nenhum comentário:

Postar um comentário