A 10ª Virada Cultural que acontece nos dias 17 e 18 de maio, em São Paulo já tem atrações confirmadas segundo anúncio feito pela Prefeitura da Cidade, nesta quarta-feira (11).
O evento abre com o show da banda Ira!, no palco Julio Prestes, às 18h. O mesmo palco receberá ainda shows de Pepeu Gomes, Vanessa da Mata, Teatro Mágico, RZO, Luiz Melodia e Baby do Brasil.
Na praça Roosevelt acontece uma programação infanto-juvenil chamado "viradinha", com shows, teatros e atrações circenses. Já para os amantes do samba, o gênero será lembrado em dois palcos: no da Luz e no Largo General Osório, com shows de Mart'nália, Eliana de Lima, Fabiana Cozza, Almir Guineto, Nelson Sargento, Thobias da Vai-Vai e Osvaldinho da Cuíca, entre outros.
Uma homenagem ao cantor Reginaldo Rossi será realizada pela banda The Rossi, no palco do Largo do Arouche, onde também haverá apresentações de Peninha, Falcão, Tati Quebra Barraco, Rosanah – da música "Como Uma Deusa" -, Kátia, Valesca Popozuda entre outros.
Além de Rossi, o evento também irá homenagear os músicos Dorival Caymmi e Lupicínio Rodrigues.
Na rua 25 de março acontecerá o show do funkeiro MC Bola. O palco ainda terá shows de MC Nego Blue, Cone Crew e MC Gui, que fecha o palco às 17h, no dia 18 de maio.
O palco São João irá receber uma programação voltada para o rock e com homenagem para Hélcio Aguirra. Já no Teatro Municipal, os artistas tocam, mais uma vez, álbuns clássicos na íntegra como Elza Soares cantando "A Bossa Negra" (1961), Tetê Espíndola cantando "Tetê e o Lírio Selvagem" (1978) e Thaíde & DJ Hum, Código 13, O credo e o MC Jack tocando "Hipt Hop Cultura de Rua" (1988), entre outros shows.
O palco da Líbero Badaró receberá artistas da nova geração como Tulipa Ruiz, Tiago Iorc, Marcelo Jeneci, Felipe Catto, Karina Buhr, Apanhador Só. Destoando dos demais, o palco ainda traz o show de Guilherme Arantes.
No palco de dança do Vale do Anhangabau, haverá um duo da bailarina Ana Botafogo com Luiz Arrieta. O tradicional Balé da Cidade de São Paulo também se apresentará no mesmo local.
A Sala São Paulo também participará da Virada e ficará aberta durante todo o domingo com apresentações gratuitas da Osesp, Coro da Osesp, Jazz sinfônica e Orquestra do Teatro São Pedro.
A rede Sesc São Paulo também faz parte desta edição, com 300 atividades nas unidades Belenzinho, Bom Retiro, Carmo, CineSesc, Consolação, Interlagos, Itaquera, Ipiranga, Pinheiros, Pompéia, Santana, Santo Amaro e Vila Mariana. Na Pompéia, haverá um baile funk durante a madrugada com shows de MC Bola e Pearl Girls.
O Sesc Pinheiros terá programação de mangue beat, com shows de Mombojó, Zulumbi, DJ Dolores, a Orchestra Santa Massa e Lucas e a Orquestra dos Prazeres. Já o CineSesc exibirá o filme "Dracula 3D", de Dario Argento, e mais uma seleção de filmes de terror.
No Belenzinho, haverá apresentação do show "Saltimbancos", com Bixiga 70, Andrea Bassit, Skowa, Anelis Assumpção, entre outros.
Durante coletiva de imprensa, o secretário municipal de cultura, Juca Ferreira, afirmou que uma das novidades desse ano é a ampla participação dos CEUs (Centros Educacionais Unificados). Serão 31 unidades participantes nesta 10ª edição.
"Há uma demanda de pessoas que não querem se deslocar, mas que também querem participar, então os CEUs são um instrumento muito importante", disse o secretário. Ele ainda afirmou que "a virada é uma metamorfose ambulante, ela está sendo formada a todo momento".
Segundo Juca, essa será a maior Virada em número de artistas e com mais de mil atrações. Esse ano, o evento ainda conta com mais curadores – passando para 15 nesta edição – , abrangendo áreas específicas como o circo, que terá uma participação mais ativa na programação, não só voltada para o público infantil.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reclamou por um intercâmbio entre os países Brasil e a Argentina – principalmente em relação ao cinema. "Combinamos que a próxima Virada terá um palco portenho", disse.
No total, serão 16 palcos, o prefeito chegou a afirmar que isso ajudará com a segurança dos locais. Segundo ele, haverá 1.800 homens da guarda civil – no ano passado foram apenas 1.300 – e 3.700 policiais militares.
De acordo com Juca Ferreira, o orçamento da Virada desse ano é de R$13 milhões, já a do ano passado foi de R$11 milhões. O secretário ainda explicou que eles tentaram diminuir as distâncias entre os palcos para evitar problemas da edição passada e melhorar a segurança.
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