Com um beijo coletivo, começou por volta das 16h deste domingo (13) a 18ª Parada do Orgulho Gay do Rio de Janeiro, em Copacabana, zona sul da cidade. A Polícia Militar estima em cerca de 300 mil o número de participantes.
A marcha foi aberta com um discurso de Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris, organizador do evento. "Este é um ato político, pois esta é a maior manifestação do Brasil. E vamos continuar lutando, pois é através do amor que ganhamos a liberdade", disse.
A Parada conta com o apoio do público heterossexual, incluindo casais com filhos. Cerca de 300 policiais e agentes da Guarda Municipal acompanham a passeata, que transcorre de forma pacífica.
Para o travesti Andressa Lorray, de 26 anos, o preconceito contra homossexuais diminuiu no Rio de Janeiro. "Eu me assumi como travesti aos 13 anos e sofri muito preconceito.
Mas hoje, ao usar roupa de mulher, não sou mais tachada como algo bizarro. Isso se deve à nossa luta e a movimentos como esse de hoje", afirmou Andressa, que participa da Parada Gay carioca pelo sétimo ano consecutivo.
Alguns políticos, entre os quais Carlos Minc, secretário estadual do Ambiente, e parlamentares ligados a movimentos LGBT foram a Copacabana apoiar a Parada Gay.
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