Com piso em mosaico português e vestígios de calçamentos do século 18, o Beco do Pinto, antiga passagem ao lado do Solar da Marquesa, no centro de São Paulo, reúne o velho e o novo.
Desde novembro de 2011, aquele pedacinho do período imperial deixou de ser só uma passagem para receber obras de arte contemporânea.
Parque Trianon chega aos 120 anos como refúgio do almoço
A instalação da vez é "Meu chapéu ta no alto do céu", de Ana Paula Oliveira, com abertura no próximo sábado. A artista vai erguer jabuticabeiras a uma altura de 1,30 metro.
Suspensas, as árvores chamam a atenção para o esvaziamento de áreas verdes no centro de São Paulo e fazem referência a locais como o parque Dom Pedro, ali próximo, que até a década de 1950 era densamente arborizado, afirma Henrique Silveira, diretor da Casa da Imagem, que administra o Beco.
Rua Xavier de Toledo em foto de 1938, que faz parte da exposição na Casa da Imagem
As obras recebidas no Beco do Pinto têm como pressuposto o diálogo com o espaço. "O legal é o desafio de ocupar o lugar de um jeito que as pessoas passem a olhá-lo de outra forma. Ele deixa de ser só uma passagem", diz Ana Paula.
A instalação conversa com um tipo de obra surgido na década de 1960 chamado de "site-specific". Elas estão presentes em cidades como Chicago e Nova York. Em São Paulo, "Nuvem", de Eduardo Coimbra, na praça Charles Miller, e "Clara, Clara", de Laura Vinci, na rua Miguel Couto, são alguns exemplos.
Além de lembrar o verde da cidade com a intervenção poética no Beco, a Casa da Imagem também fala da história da São Paulo por meio da fotografia.
São duas exposições com fotos desde 1925 até a atualidade, que abrem também no dia 21. Os trabalhos são dos fotógrafos Aristodemo Becherini e Carlos Moreira.
AGENDA
"MEU CHAPÉU TA NO ALTO DO CÉU"
QUANDO De 21 de abril a 29 de julho. Terça-feira a domingo, das 9h às 17h
ONDE Beco do Pinto -rua Roberto Simonsen, 136, centro
QUANTO Grátis
"ARISTODEMO BECHERINI: ENTRE A PUBLICIDADE E A CIDADE" E "A PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO NA FOTOGRAFIA DE CARLOS MOREIRA"
QUANDO De 21 de abril a 29 de julho. Terça-feira a domingo, das 9h às 17h
ONDE Casa da Imagem -rua Roberto Simonsen, 136-B, centro
QUANTO Grátis
As obras recebidas no Beco do Pinto têm como pressuposto o diálogo com o espaço. "O legal é o desafio de ocupar o lugar de um jeito que as pessoas passem a olhá-lo de outra forma. Ele deixa de ser só uma passagem", diz Ana Paula.
A instalação conversa com um tipo de obra surgido na década de 1960 chamado de "site-specific". Elas estão presentes em cidades como Chicago e Nova York. Em São Paulo, "Nuvem", de Eduardo Coimbra, na praça Charles Miller, e "Clara, Clara", de Laura Vinci, na rua Miguel Couto, são alguns exemplos.
Além de lembrar o verde da cidade com a intervenção poética no Beco, a Casa da Imagem também fala da história da São Paulo por meio da fotografia.
São duas exposições com fotos desde 1925 até a atualidade, que abrem também no dia 21. Os trabalhos são dos fotógrafos Aristodemo Becherini e Carlos Moreira.
AGENDA
"MEU CHAPÉU TA NO ALTO DO CÉU"
QUANDO De 21 de abril a 29 de julho. Terça-feira a domingo, das 9h às 17h
ONDE Beco do Pinto -rua Roberto Simonsen, 136, centro
QUANTO Grátis
"ARISTODEMO BECHERINI: ENTRE A PUBLICIDADE E A CIDADE" E "A PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO NA FOTOGRAFIA DE CARLOS MOREIRA"
QUANDO De 21 de abril a 29 de julho. Terça-feira a domingo, das 9h às 17h
ONDE Casa da Imagem -rua Roberto Simonsen, 136-B, centro
QUANTO Grátis
Nenhum comentário:
Postar um comentário