O presidente francês, Nicolas Sarkozy, discursa em frente ao colégio judaico Ozar Hatorah
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, declarou nesta segunda-feira que o tiroteio que deixou quatro mortos numa escola judaica em Toulouse, no sudoeste da França, é uma 'tragédia nacional' e prometeu achar o autor do ataque.
Quatro morrem em ataque a escola judaica na França
Sarkozy foi até o local da tragédia e anunciou que será feito um minuto de silêncio em todas as escolas francesas na terça-feira e que o Estado se empenhará na investigação do crime.
O presidente francês disse ainda que seu ministro do Interior, Claude Gueant, permanecerá em Toulouse o tempo necessário para investigar tiroteios na área de Toulouse que ele acredita estarem relacionados. Ele cancelou todos os compromissos agendados para hoje.
RABINOS EUROPEUS
A CER (Conferência dos Rabinos Europeus), com sede em Bruxelas, lamentou hoje o ataque contra uma escola judaica na França, que deixou ao menos quatro mortos.
"Este ato horrível é indicativo de uma sociedade onde, para a intolerância, é permitido espalhar os seus venenos", disse o rabino Pinchas Goldschmidt, presidente da CER.
Ele também destacou que a entidade "pede às autoridades francesas para fazerem todo o necessário para garantir que o autor desse ato seja encontrado e enviado à Justiça".
"Há, hoje, uma urgente necesssidade de adotar medidas de segurança apropriadas em todas as instituições hebraicas na Europa, a fim de garantir que a segurança dos hebreus no continente não seja colocada em perigo", afirmou ele.
ATAQUE
Quatro pessoas morreram, sendo três crianças e um adulto, em um ataque contra a escola judaica Ozar Hatorah, na cidade de Toulouse, no sul da França. Um homem abriu fogo contra o local.
As primeiras informações afirmam que as vítimas são um professor de 30 anos e dois filhos seus, de 3 e 6 anos, além de outra criança de 10 anos.
As autoridades acreditam que o atirador tenha ligação com um ataque cometido na semana passada contra militares.
O procurador de Toulouse, Michel Valet, disse que o atirador "abriu fogo contra qualquer coisa que estivesse na sua frente".
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