Karen Regis, diretora de marketing de ultrabook, fala sobre interface de toque durante evento da Intel para a imprensa na CeBIT 2012, feira de tecnologia que ocorre em Hannover, na Alemanha
A Intel quer ver mais recursos de tablets implantados nos ultrabooks. A empresa reforçou essa visão durante evento para a imprensa na CeBIT, evento de tecnologia que ocorre até sábado em Hannover, na Alemanha.
Ultrabook é uma categoria de laptop criada pela Intel. Os modelos de ultrabook atualmente no mercado são, basicamente, laptops finos e leves, algo semelhantes ao MacBook Air, da Apple.
O plano da Intel é que as próximas gerações ofereçam mais desempenho, maior duração de bateria e telas sensíveis ao toque, entre outros recursos.
"Por que não usar touchscreens no formato clamshell [de concha]?", perguntou Karen Regis, diretora de marketing de ultrabook, após falar da necessidade de um teclado físico para algumas tarefas.
A Intel ainda espera ver maior uso de aplicações que usem realidade aumentada. Como exemplo, demonstrou um programinha que permite ao usuário vestir roupas virtualmente antes de comprá-las, com reconhecimento de gestos e movimentos para selecioná-las e vê-las de diferentes ângulos.
Karen disse que a campanha para os ultrabooks será a maior desde a feita para o Centrino, plataforma de laptops com chips da Intel introduzida em 2003.
Um sinal disso é o próprio estande da empresa na CeBIT, com grande espaço dedicado a ultrabooks de diversas marcas, como Asus, Dell, Lenovo e Toshiba.
O evento para a imprensa também teve a apresentação da família de processadores Xeon E5-2600, voltada a servidores. Ela usa microarquitetura Sandy Bridge, que estreou no ano passado em processadores Core i3, i5 e i7, voltados para o usuário final.
A promessa é a mesma: maior desempenho e menor consumo de energia. Segundo o site especializado Anandtech, que testou o produto, o novo Xeon não desaponta, com performance de 30% a 60% superior à de modelos anteriores.
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